Websérie discute a diferença do uso dos tipos de memória no aprendizado

Olá, pessoal! No quinto episódio da websérie “Neurociência e Educação em Inglês” vamos continuar falando sobre a memória. Porém, aqui ela será destrinchada com foco na importância do uso dos sentidos e no estímulo de um dos tipos de memória, a implícita, para a aquisição de uma língua adicional.

De acordo com Vanessa Tenório, o que se faz comumente no processo de ensino-aprendizagem de um idioma é usar quase que exclusivamente a memória explícita. Isso quer dizer que, em aulas tradicionais de inglês, costuma-se focar o aprendizado em estruturas de vocabulário e gramática.

Dessa forma se aprende como a língua funciona, mas não como dominá-la na hora de se comunicar. “Nada nesse tipo de ensino estimula o aprendizado não-consciente, que é o mais eficaz no caminho à fluência”, afirma a diretora.

Representação léxica-parasítica

Um outro conceito que pode atrapalhar o aprendizado e é mencionado no episódio é o da Representação Léxica-Parasítica. Trata-se da dependência do aluno de traduzir tudo para a língua materna antes de assimilar a informação no idioma adicional. Para a diretora, a resposta para esse problema é maximizar o uso de cada uma das memórias para obter um aprendizado mais eficaz.

Vanessa Tenório também explica que quando se deixa de lado a potencialidade da memória implícita, os alunos aprendem de um jeito mais difícil e terminam possuindo, quando conseguem, uma fluência quebrada. “Isso acontece porque eles não internalizaram de fato o idioma adicional, e sim as estruturas da língua”, acrescenta.

No caso do aproveitamento da memória explícita, é possível fazer um trabalho muito mais rico em sala de aula por meio dos canais sensoriais. “Se você quer que os seus alunos consolidem mais memória em relação a vocabulário, faça com que ele vivencie experiências onde o olfato, o paladar e o tato também são trabalhados. Isso fará com que a memória semântica seja exercitada”, instrui.

O novo episódio da websérie pode ser conferido logo abaixo. Dê o play e assista a análise completa de Vanessa Tenório sobre a temática:

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